Para iniciar a escritura deste editorial, precisou vir frente fria no verão. O vendaval veio, quebrou galhos e ar-rancou raízes do chão. Como re-compor, parece ser sempre a questão nestes momentos. Tanto a falar deste número 34 da Espaço, que traz a frutífera troca com autores, intelectuais comprometidos a pensar e atuar, de forma sensível e potente, em/ a realidade social que os/ nos cerca, os processos que produzem e reproduzem as desigualdades, as colonialidades do outro, as capturas ideológicas e narcísicas, cada vez mais ampliadas do nosso tempo. Esses autores também parecem querer potencializar e apostar numa nova tarefa revolucionária, as pequenas vitórias de cada 'brechà aberta por meio dos dia (logos) possíveis e da ação política que a educação promove.