PORQUE O MUNDO É POSSÍVEL A BATALHA DE LINGUAGEM NAS SOCIEDADES MUNDIALIZADAS

EntreLetras

Endereço:
Coordenação do Programa de Pós-graduação em Linguística e Literatura. Rua Paraguai esq. c/Uxiramas, s/n. - Cimba
Araguaína / TO
77824-838
Site: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/entreletras/about
Telefone: (63) 3416-5698
ISSN: 21793948
Editor Chefe: Cícero da Silva
Início Publicação: 30/06/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

PORQUE O MUNDO É POSSÍVEL A BATALHA DE LINGUAGEM NAS SOCIEDADES MUNDIALIZADAS

Ano: 2019 | Volume: 10 | Número: 2
Autores: E. F. Chaveiro
Autor Correspondente: E. F. Chaveiro | eguimar@hotmail.com

Palavras-chave: sociedades mundializadas, batalha de linguagem, dicção contemporânea, infinito humano

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A premissa central deste trabalho pode ser assim enunciada: toda transformação social age sobre a linguagem; toda mudança de linguagem interfere nas relações sociais. A linguagem, especificamente no que se refere ao trabalho intelectual e pedagógico, detidamente nos três componentes centrais – leitura, escrita e desenvolvimento do raciocínio – expressa e constitui o tempo, o tempo que a constitui. A questão central situa-se em avaliar como, dentro  e fora da escola, a batalha de linguagem como uma batalha de vida, é acometida pela estrutura das sociedades mundializadas. Dizeres laboratoriais, esotéricos, metafísicos, irônicos, militarizados ganham a cena deste tempo, geram perplexidades e desafiam os que consideram os preceitos da liberdade, da autonomia e da integridade ética, valores para fecundar as relações humanas. Esse desafio encontra na própria linguagem a dimensão infinita e aberta; é o possível humano. O infinito simbólico é a chama e o fermento do infinito humano. Trata-se de produzir sentidos para o que se vê, sente, palpita, interroga.  Este é o maior desígnio: pensar e viver.



Resumo Inglês:

The central premise of this work can be stated thus: all social transformation acts on language; every change of language interferes in the social relations. The language, specifically with regard to intellectual and pedagogical work, narrowly focused on the three central components - reading, writing and the development of reasoning - expresses and constitutes the time, the time that constitutes it. The central question is to evaluate how, within and outside school, the battle of language as a battle of life is affected by the structure of globalized societies. Laboratory, esoteric, metaphysical, ironic, militarized sayings win the scene of this time, generate perplexities and challenge those who consider the precepts of freedom, autonomy and ethical integrity of values to fertilize human relations. This challenge finds in the language itself the infinite and open dimension; it is the possible human. The symbolic infinity is the flame and the yeast for the human infinity. It is about producing meanings for w hat one sees, feels, throbs, questions. This is the greatest purpose: to think and to live.



Resumo Espanhol:

La premisa central de este trabajo puede expresarse así: toda transformación social actúa sobre el lenguaje; todo cambio de idioma interfiere con las relaciones sociales. El lenguaje, específicamente con respecto al trabajo intelectual y pedagógico, detenido estrechamente en los tres componentes centrales: lectura, escritura y desarrollo del razonamiento, expresa y constituye el tiempo, el tiempo que lo constituye. La pregunta central es evaluar cómo, dentro y fuera de la escuela, la estructura de las sociedades globalizadas afecta la batalla del lenguaje como batalla de la vida. Los dichos de laboratorio, esotéricos, metafísicos, irónicos, militarizados, toman la escena de este tiempo, generan perplejidades y desafían a aquellos que consideran los preceptos de libertad, autonomía e integridad ética como valores para fertilizar las relaciones humanas. Este desafío encuentra en el lenguaje mismo la dimensión infinita y abierta; es el posible humano. El infinito simbólico es la llama y la levadura para el infinito humano. Se trata de producir significados para lo que uno ve, siente, palpita, pregunta. Este es el mayor propósito: pensar y vivir.