Potencial de manejo de Myzus persicae com óleo de pinhão manso armazenado em diferentes embalagens

Revista Agrogeoambiental

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ISSN: 23161817
Editor Chefe: Saul Jorge Pinto de Carvalho
Início Publicação: 31/03/2009
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Potencial de manejo de Myzus persicae com óleo de pinhão manso armazenado em diferentes embalagens

Ano: 2016 | Volume: 8 | Número: 3
Autores: Anderson Mathias Holtz, Johnatan Jair de Paula Marchiori, Mayara Loss Franzin, Hágabo Honorato de Paulo, Jéssica Mayara Coffler Botti, Thaís Coffler
Autor Correspondente: Anderson Mathias Holtz | anderson.holtz@ifes.edu.br

Palavras-chave: Myzus persicae. Jatropha curcas. Manejo alternativo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Myzus persicae vem provocando prejuízos em diversas hortícolas. A utilização de inseticidas químicos vem proporcionando graves problemas na agricultura e meio ambiente. Métodos alternativos de controle têm-se tornado uma ferramenta eficaz no manejo de pragas, como a utilização de plantas inseticidas. Com o objetivo de reduzir e/ou substituir os agrotóxicos sintéticos por produtos ecologicamente corretos, este trabalho visou estudar a potencialidade inseticida do óleo de Jatropha curcas sobre o pulgão verde da couve, armazenado por 180 dias, em diferentes embalagens. Foram utilizados discos de folhas de couve contendo 10 pulgões, os quais foram imersos em solução de óleo de pinhão manso nas concentrações 0,0; 0,5; 1,0; 2,0 %. A mortalidade variou em função do tempo de armazenamento, concentração e do uso de diferentes tipos de recipientes, ocorrendo interação significativa entre esses fatores. Os polietilenos “pet branco”, “iogurte” e vidro de cor âmbar apresentaram maior mortalidade na concentração de 2 % ao longo do tempo, sendo que a maior mortalidade (99, 100 e 98 %) foi obtida no período de 120, 150 e 60 dias de armazenamento, respectivamente. O polietileno “pet verde” também apresentou maior mortalidade na concentração de 2 % até os 150 dias. Essa foi de 100 % no tempo de armazenamento zero e de 14,6 % no tempo de 180 dias, demonstrando, nesse caso, que o tempo de armazenamento em garrafa “pet verde” interfere na ação do óleo sobre M. persicae. Conclui-se que óleo de pinhão manso, mesmo armazenado em diferentes recipientes ao longo do tempo, demonstra potencial no manejo de M. persicae.



Resumo Inglês:

The Myzus persicae (aphis cabbage) has caused great losses for many different vegetables species. The use of chemical insecticides has led to serious problems in agriculture and environment. Alternative methods for controlling pests have shown to be an effective tool for pest management, for example, insecticide plants. Aiming to reduce and/or substitute synthetic pesticides for ecologically correct products, the goal of this study is to verify the insecticide potentiality of the Jatropha curcas’
oil upon the “aphis cabbage”, which solution was stored for 180 days in many different containers.
10 aphis cabbages’ leaves disks were used in this experiment; they were immersed in a solution of
Jatropha curcas’ oil in the following concentrations: 0.0; 0.5; 1.0; 2.0 %. The aphis mortality varied
according to the time of storage, concentration of the solution and different types of containers,
occurring significative interaction among these factors. When used as recipients, the polyethylene
white soda bottle, yogurt bottle and amber color glass bottle presented great mortality rate in the 2.0
% concentration over time; the greatest mortality rates (99, 100 and 98 %) were obtained in the
periods of 120, 150 and 60 days of storage, respectively. The polyethylene “green soda bottle” also
presented great mortality rate in the 2.0 % concentration by 150 days, it reached 100 % mortality
rate in day zero of storage and 14.6 % for a period of 180 days of storage, showing that the storage
time in polyethylene green soda bottle interferes in the oil’s effect upon M. persicae. Therefore, Jatropha curcas’oil, even if stored in different containers during 180 days, shown to be an alternative
management for M. persicae.