POTENCIAL FARMACOLÓGICO DE Passiflora cincinnata MAST. (PASSIFLORACEAE)

Intellectus Revista Acadêmica Digital

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ISSN: 16798902
Editor Chefe: Prof.ª Dr.ª Ana Maria Girotti Sperandio
Início Publicação: 20/10/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

POTENCIAL FARMACOLÓGICO DE Passiflora cincinnata MAST. (PASSIFLORACEAE)

Ano: 2016 | Volume: 33 | Número: Especial
Autores: NEGRI, Marigot Bellver CAPELLARI JR., Lindolpho GASPI, Fernanda de Oliveira de Gaspari de MELETTI, Laura Maria Molina DASSAN, Marcos Augusto Ananias
Autor Correspondente: NEGRI, Marigot Bellver | resumofitoterapia@gmail.com

Palavras-chave: Maracujá, Passiflora, Planta Medicinal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O gênero Passiflora tem 120 espécies brasileiras, que são trepadeiras com gavinhas, de flores vistosas, fruto baga ou cápsula, geralmente comestível. As folhas são empregadas como calmantes devido aos seus polifenóis, que estão comprovadamente envolvidos também com outras propriedades medicinais, tais como antioxidantes, antimicrobianos e antitumorais, porém, muitas espécies necessitam de maiores estudos. Passiflora alata Curtis e P. edulis Sims., muito estudadas, fazem parte da farmacopeia brasileira, servindo como parâmetros de comparação para estudos de outras espécies. Este trabalho apresenta uma análise dos teores de polifenóis de P. cincinnata Mast. (“maracujá-do-mato”), em estado selvagem e em cultivo, já que suas folhas e frutos são utilizados no combate à insônia, como calmante e no controle da pressão arterial. A espécie distribui-se por todo o país, concentrando-se no Cerrado e Mata Atlântica. Para cada amostragem foi coletado 1 kg de folhas em SP, municípios de Sud Mennucci (estado selvagemES) e Campinas (cultivada-EC). Cuidados com o fotoperiodo e armazenamento das coletas foram tomados para conservação das amostras, evitando interferências nos resultados. A extração das folhas frescas foi realizada por maceração em solução hidroalcoólica 70%. As quantificações espectrofotométricas dos polifenóis totais foram realizadas utilizando o reagente Folin-Ciocalteu, tendo a catequina como padrão de referência. Os valores dos teores de polifenóis totais foram 18,41 mg/g de equivalentes de catequina para o extrato obtido de ES e 17,04 mg/g de equivalentes de catequina para o extrato obtido de EC. Observaram-se valores semelhantes nos teores de polifenóis dos espécimes cultivados e selvagens. No estudo de Ramaiya, P. edulis apresentou 23,7 mg/g de polifenóis totais; P. alata possui teor de polifenóis de 16,8 mg/g. Comparando com os teores de polifenóis totais de estudos das espécies citadas, observou-se que P. cincinnata possui teor de polifenóis semelhantes àquelas, mostrando que é uma fonte potencial destas substâncias e, possivelmente, de outros compostos fitoquímicos.