Práticas de cura na região dos faxinais: medicina barulhenta e espetacular e consumo por meio de benzeduras

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ISSN: 2525-5819
Editor Chefe: Samuel Alex Coelho Campos
Início Publicação: 01/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

Práticas de cura na região dos faxinais: medicina barulhenta e espetacular e consumo por meio de benzeduras

Ano: 2017 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Paulo Gelson Rodrigues
Autor Correspondente: Paulo Gelson Rodrigues | pouldiou@seed.pr.gov.br

Palavras-chave: práticas, cura, benzimentos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste estudo, focalizamos algumas práticas de cura verificadas na região dos faxinais entre as décadas de 1960 a 1980. A pesquisa teve como base a comunidade faxinalense de Marmeleiro de Baixo, município de Rebouças – Pr. Nessa localidade havia práticas de cura realizadas por profissionais médicos e por benzedores. Falaremos dessas duas formas de cura na perspectiva da coexistência e consumo. Com base nos pressupostos teóricos de Michel de Certeau, pretendemos evidenciar que paralelo a uma produção barulhenta e espetacular, representada pela medicina científica existe uma produção silenciosa qualificada de consumo e realizada por benzedores. Frente às imposições de uma produção centralizada e amparada na ordem médica, as pessoas inventam e recorrem à divindade, às simpatias e aos benzedores.



Resumo Inglês:

Neste estudo, focalizamos algumas práticas de cura verificadas na região dos faxinais entre as décadas de 1960 a 1980. A pesquisa teve como base a comunidade faxinalense de Marmeleiro de Baixo, município de Rebouças – Pr. Nessa localidade havia práticas de cura realizadas por profissionais médicos e por benzedores. Falaremos dessas duas formas de cura na perspectiva da coexistência e consumo. Com base nos pressupostos teóricos de Michel de Certeau, pretendemos evidenciar que paralelo a uma produção barulhenta e espetacular, representada pela medicina científica existe uma produção silenciosa qualificada de consumo e realizada por benzedores. Frente às imposições de uma produção centralizada e amparada na ordem médica, as pessoas inventam e recorrem à divindade, às simpatias e aos benzedores