Os estudos mais recentes sobre o currículo têm denunciado como os saberes e as práticas educativas que ocorrem dentro e fora das instituições escolares tem se constituído como uma das estratégias de subjetivação da docência. Assim, o presente estudo objetiva analisar como as práticas educativas escolares têm subjetivado a profissão docente. Possui um caráter bibliográfico constituído a partir de teorizações pós-estruturalistas e pós-críticas compreendendo assim, a ciência e a escrita, bem como as identidades, como inacabadas, instáveis e flutuantes. Nesse sentido, embasamo-nos, sobretudo, nas produções de Silva (1994, 1996, 1999 e 2000), Apple (1997), Apple e Teitelbaun (1991), Paraíso (2019) e Foucault (1993, 2002, 2004 e 2013). A pesquisa apontou que a prática de professores e professoras tem sido atravessada pela lógica neoliberal e pelos ditames do neoconservadorismo de modo cada vez mais sistemático. Essa interferência desestabiliza a autoria e os traços de liberdade e autonomia desses/as profissionais por serem expostos nos meios de comunicação. Todavia, há ainda quem ousa resistir e lutar. Temos nas salas de aula e, ao mesmo tempo, fora dela, docentes criando estratégias, fazendo fissuras e buscando brechas no currículo para (re/des)construir uma escola e uma sociedade, potencializando a produção de subjetividades outras
Recent studies on curriculum have highlighted how the knowledge and educational practices occurring both inside and outside educational institutions have become one of the strategies for the subjectivation of teaching. This study aims to analyze how schooleducational practices have subjected the teaching profession. It has a bibliographic nature based on post-structuralist and post-critical theories, understanding science and writing, as well as identities, as unfinished, unstable, and fluctuating. In thissense, the study draws primarily on the works of Silva (1994, 1996, 1999, and 2000), Apple (1997), Apple and Teitelbaum (1991), Paraíso (2019), and Foucault (1993, 2002, 2004, and 2013). The research indicates that the practice of teachers has been increasingly influenced by neoliberal logic and neoconservative dictates. This interference destabilizes the authorship and the aspects of freedom and autonomy of these professionals, as theyare exposed in the media. However, there are still those who dare to resist and fight. In classrooms and simultaneously outside them, teachers are creating strategies, making fissures,and seeking gaps in the curriculum to (re/re)construct a school and society, enhancing the production of alternative subjectivities.
Los estudios más recientes sobre el currículo han destacado cómo los saberes y las prácticas educativas, tanto dentro como fuera de las instituciones educativas, se han convertido en una de las estrategias para la subjetivación de la docencia. Este estudiotiene como objetivo analizar cómo las prácticas educativas escolares han subjetivado la profesión docente. Su carácter es bibliográfico, basado en teorías posestructuralistas y poscríticas, comprendiendo la ciencia y la escritura, así como las identidades, como inacabadas, inestables y fluctuantes. En este sentido, el estudio se basa, principalmente, en las producciones de Silva (1994, 1996, 1999 y 2000), Apple (1997), Apple y Teitelbaum (1991), Paraíso (2019) y Foucault (1993, 2002, 2004 y 2013). La investigación indica que la práctica de los docentes ha estado cada vez más influenciada por la lógica neoliberal y los dictados del neoconservadurismo. Esta interferencia desestabiliza la autoría y los rasgos de libertad y autonomía de estos profesionales, al ser expuestos en los medios de comunicación. Sin embargo, aún hay quienes se atreven a resistir y luchar. En las aulas y, al mismo tiempo, fuera de ellas, los docentes están creando estrategias, realizando fisuras y buscando brechas en el currículo para (re/re)construir una escuela y una sociedad, potenciando la producción de subjetividades alternativas.