O presente estudo buscou caracterizar a prevalência do papilomavírus humano no estado de Minas Gerais. Busca-se compreender as características demográficas associadas a adesão às campanhas de imunização para o HPV no estado, aos métodos de rastreio para o CA de colo de útero e como isso pode impactar no surgimento das neoplasias e perpetuação do vírus. Como metodologia, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com coleta de dados bibliográficos e documentais. Os dados evidenciam que a região Sudeste não está entre as regiões com maior prevalência de HPV na população. No entanto, existem dificuldades em alcançar a meta de imunização completa, por meio das 2 doses da vacina. Há um significativo absenteísmo na polução, com maior prevalência entre as pessoas do sexo masculino. Crenças compartilhadas socialmente a respeito do HPV foram identificadas como principais fatores associados à baixa adesão às formas de prevenção e, dessa forma, há impactado direto sobre a saúde da população. Conclui-se que a educação em saúde pode contribuir com a formação de jovens que sejam multiplicadores do conhecimento científico a respeito da doença e, com isso, haja redução da morbimortalidade causada pela perpetuação da infecção peloHPV