Objetivou-se avaliar a produção e a qualidade de tomates cereja fertirrigados com água residuária da piscicultura com e sem adição de probióticos. O experimento foi conduzido em vasos, sob condições de ambiente protegido por sombrite 50%. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições, sendo a unidade experimental constituída por trinta e duas plantas. Foram testados quatro lâminas de água: água; água residuária da piscicultura sem o uso de probiótico; água com probiótico e água residuária da piscicultura com probiótico. A adição de probiótico foi realizada a cada 48 h, sendo 0,5 g de probiótico contendo no mínimo 5x109 bilhões de unidades formadoras de colônia por grama viável para cada 8 L de água, cada planta recebia 1 L de água manualmente no período da manhã. O solo utilizado no experimento para preenchimento dos vasos é classificado como um NEOSSOLO QUARTZARÊNICO distrófico textura arenosa fase caatinga litorânea, misturado com composto orgânico. Os resultados mostraram que não houve diferença entre os tratamentos para produção, número de frutos, peso de frutos e pH, o tratamento de água com probiótico foi o que apresentou menor acidez e melhor relação SST/ATT. O reuso da água da piscicultura com e sem adição do probiótico para fertirrigação da cultura do tomate cereja não interferiu na produção dos frutos.