O envelhecimento da população mundial tem sido nos últimos anos noticiado com frequência. Planos de ação estabelecidos para contemplar esta demanda que cresce a cada dia. Pesquisas mostram que em aproximadamente 20 anos a população brasileira será considerada envelhecida. Chamou-nos atenção através de uma roda de conversa com estudantes do ensino fundamental I, da EMEF. Castro Alves em São Paulo, após a leitura do livro “No tempo dos meus bisavós”, o distanciamento desta geração com os idosos da família e por conseguintes pessoas próximas, como avós, tios e até vizinhos. As crianças ficaram curiosas ao ler o livro, muitos questionamentos entre si e ao serem indagados sobre o relacionamento entre eles e seus avós, percebemos os mesmos emotivos ao falar, nostálgicos pela falta daqueles que já se foram ou que adoeceram. Com o intuito de reverter a tristeza e a nostalgia dos estudantes propusemos contato com pessoas que como eles também sentem falta do convívio com as crianças e eles ficaram motivados a prosseguir com o projeto. Pensamos então em proporcionar momentos de prazer a estas pessoas que por anos dedicaram suas vidas para o crescimento do país, na criação de filhos e no cuidado da família e hoje encontram impossibilitados de participar de algumas atividades e de se relacionar normalmente com o mundo ao seu redor. Prosseguimos a leitura de livros paradidáticos no clube de leitura e conversamos sobre temas como longevidade e intergeracionalidade. Levantamos juntos aos estudantes, ações que poderiam ser executadas por parte deles proporcionando às pessoas idosas do nosso convívio ou não, momentos felizes e despertando memórias afetivas que sejam impactantes na educação e no desenvolvimento das crianças, dentre elas uma visita a um residencial de idosos, levando nosso carinho e agindo com empatia e respeito