Num primeiro momento, procura-se recuperar os pressupostos básicos da Psicologia do Desenvolvimento, propondo uma mudança nos estudos sobre a surdez, descentrar a deficiência auditiva e considerar o desenvolvimento psicológico do suje ito surdo. Num segundo mome nto, apresentam-se argumentos em defesa da língua de sinais: importância e significado psicológico da sua iconicidade como instrumento na mediação de significados e, portanto, para o desenvolvimento cognitivo do surdo. Defendemse as teses de que a LIBRAS deve ser considerada como a língua materna do surdo e de que os professores que trabalham com os surdos adquiram competências particulares em áreas de conhecimento e sejam proficientes na LIBRAS.