Mesmo após a intensa luta pelos direitos humanos, a evolução da concepção de Estado e consagração do Estado Social,
a discriminação étnico-racial persiste enraizada na cultura e nas polÃticas de controle social do Ocidente. Distorcendo o
monopólio estatal da força, com interesses elitizados e capitalistas, os governantes propõem meios de combate ao pobre
(e não à pobreza) para viabilizar a “qualidade de vidaâ€. Neste contexto, o Estado policial é robustecido, com investimentos
públicos e privados retirados das polÃticas sociais, impondo o workfare e o encarceramento de massa. Este modelo,
concebido e implantado nos Estados Unidos, influencia e espraia-se mundialmente.