O artigo discute o racismo ambiental no Brasil e seus impactos sobre a educação, com ênfase no ensino de História. Argumenta que populações negras, indígenas e periféricas sofrem de forma desproporcional os efeitos de crises ambientais devido a desigualdades históricas e estruturais. O texto propõe a integração do racismo ambiental à educação formal por meio de práticas pedagógicas críticas, inspiradas em Paulo Freire e em experiências comunitárias, que valorizem saberes locais, protagonismo juvenil e interdisciplinaridade. Destaca ainda o potencial do Programa São Paulo Integral e do Currículo da Cidade de São Paulo como instrumentos para enfrentar essas desigualdades, transformando a escola em espaço de resistência, pertencimento e formação cidadã comprometida com a justiça socioambiental.