Em 10 de dezembro de 1998, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 50 anos. É evidente que, em torno desta data, não apenas as entidades protetoras dos direitos humanos, mais igualmente as instituições jurídicas e políticas em geral, motivam-se a reabrir o debate a respeito do significado de tais direitos e, consequentemente, discutir os motivos pelos quais eles não são tornados a realidade projetada pelos documentos proclamados tento pelas Nações Unidas quanto por cada nação isoladamente. O assunto, é claro, tem importância vital para a construção da paz no interior de qualquer comunidade a qualquer tempo, mas a efeméride é uma oportunidade muito apropriada para se colocar, a um maior número de "interessados", novas questões que circundam os direitos humanos, além de renovar as questões que permanecem sem resposta.