A participação em organizações comunitárias e movimentos sociais pelas populações do semiárido brasileiro provoca importante mudança numa secular história de pobreza, exclusão social naquela região do paÃs. O presente trabalho analisa a trajetória e as experiências de movimentos sociais até a sua articulação em uma rede de movimentos permanentemente reticulados em torno da “Articulação do Semiárido†(ASA), que tem avançado para o enfrentamento da crônica “crise hÃdrica†que afeta grande parte da Região Nordeste do Brasil. Para análise das experiências utilizou-se dos métodos da observação participante e entrevistas individuais. Já para a análise teórica, partimos das teorias dos novos movimentos sociais. Entre as principais conclusões destacam-se a organização e a participação comunitária como fonte de dinamização da vida social local como caminho para enfrentamento doa graves problemas sociais e ambientais e, a participação em redes ou articulações mais amplas cada vez mais necessárias na realidade contemporânea.