Redes sociais, Ciência da Informação e Museologia: reflexões a partir de A máquina do caos de Max Fisher

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ISSN: 1808-5245
Editor Chefe: Thiago Henrique Bragato Barros
Início Publicação: 01/01/1986
Periodicidade: Quinzenal
Área de Estudo: Ciência da informação

Redes sociais, Ciência da Informação e Museologia: reflexões a partir de A máquina do caos de Max Fisher

Ano: 2025 | Volume: 31 | Número: Não se aplica
Autores: Álisson Valentim de Freitas
Autor Correspondente: Álisson Valentim de Freitas | alissonvalentim@gmail.com

Palavras-chave: redes sociais, desinformação, algoritmos, polarização, comunicação digital

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O livro A máquina do caos de Max Fisher procura discutir os impactos das redes sociais na sociedade contemporânea. O autor analisa o modo como os algoritmos dessas plataformas influenciam a disseminação de desinformação, a polarização política e a transformação das interações sociais. Sua abordagem envolve análise crítica da comunicação digital e seus efeitos na democracia, na saúde mental e na percepção da realidade. As reflexões apontam que as redes sociais moldam o comportamento dos usuários, favorecem discursos sensacionalistas e criam bolhas informacionais. O autor destaca o papel das empresas de tecnologia na manutenção desse sistema e a necessidade de maior transparência e regulação. O livro de Fisher contribui para que estabeleçamos um diálogo com a Ciência da Informação e a Museologia, abordando os desafios na curadoria de conteúdos confiáveis. A partir do livro resenhado, conclui-se que é necessário combater a desinformação e fortalecer o pensamento crítico diante da crescente influência digital.



Resumo Inglês:

Max Fisher’s book The Chaos Machine discusses social networks’ impact on contemporary society. The author analyses how the algorithms of these platforms influence the spread of disinformation, political polarization, and the transformation of social interactions. His approach involves a critical analysis of digital communication and its effects on democracy, mental health, and the perception of reality. The reflections indicate that social networks shape user behavior, favor sensationalist discourse, and create information bubbles. The author highlights the role of technology companies in maintaining this system and the need for greater transparency and regulation. Fisher’s book helps us establish a dialogue with Science Information and Museology and addresses the challenges of curating reliable content. From the book reviewed, we conclude that it is necessary to combat disinformation and strengthen critical thinking in the face of growing digital influence.