Este artigo buscar refletir sobre a função da escola, em especial, da Educação Infantil. Como seus currículos podem favorecer ou dificultar uma formação integral enquanto cidadãos críticos e ativos numa sociedade cada vez mais consumista. Sabemos que o currículo possui um caráter político e histórico, indo muito além de um simples processo de transmissão de conteúdo. Assim, refletimos sobre o papel docente enquanto agente de reprodução ou emancipação. A partir de uma breve análise da Base Nacional Curricular Comum e outros documentos legais questionamos como as culturas podem ser valorizadas e trabalhadas no contexto escolar, de que forma pode-se favorecer a construção das identidades. Uma reflexão importante deve ser feita em relação ao direito de ser criança, em contrapartida ao processo de escolarização precoce.