A mesa-redonda, criticamente refletida nesse artigo, foi apresentada por três “gays” de interior que também assinam a autoria do texto e atualmente desenvolvem pesquisas de doutoramento que versam sobre a (re)existência de LGBTs no âmbito educacional, político e cultural. A partir de suas experiências interioranas os autores refletem como é ser um gay de interior e as barreiras encontradas para o exercício da cidadania e para a constituição de redes de sociabilidade. A discussão é desenvolvida em três momentos. Primeiro, discutimos as barreiras à cidadania de homossexuais masculinos no interior. Em seguida, refletimos sobre nossas vivências em três contextos interioranos distintos. Por fim, nos posicionamos sobre a importância de politizar a experiência como modus de transformação dos lugares em que vivemos.