Na presente resenha, pretendemos discutir o livro “Patologização e medicalização da vida: epistemologia e política”, composto por onze capítulos, publicado pela editora Zagodoni, em 2018, cujos organizadores são os professores e pesquisadores em Saúde Mental Paulo Amarante, Ana Maria Fernandes Pitta e Walter Ferreira de Oliveira. Conforme os organizadores anunciam no prefácio, o livro tem como objetivo reunir trabalhos de pesquisadores e militantes na Saúde Mental, para que possam trazer críticas sobre os novos processo de cooptação e segregação da loucura, além de sofrimento psíquico, especialmente quando doença e saúde mental tornaram-se mercado do capitalismo neoliberal contemporâneo, com suas sutis formas de docilização dos corpos por um universo de medicamentos.