Este artigo aborda a importância do brincar no desenvolvimento infantil e na educação, enfatizando a sua relevância histórica e pedagógica. Apesar do consenso generalizado de que brincar é essencial para a aprendizagem e a interação social, a prática é muitas vezes esquecida e tratada como uma prioridade secundária. O texto enfatiza a necessidade de valorizar a brincadeira, dentro e fora da escola, pois é vital para o crescimento cognitivo, social e emocional das crianças. Até o século XVIII, a brincadeira era comum entre crianças e adultos, principalmente nas comunidades rurais. Porém, com o desenvolvimento da modernização e da tecnologia, o brincar perdeu espaço. O artigo reforça que a brincadeira é uma importante ferramenta de ensino, defendida por estudiosos como Piaget, e reconhecida mundialmente como um direito da criança. A Declaração Universal dos Direitos da Criança garante este direito e enfatiza a necessidade de incluí-lo no processo educativo. Portanto, brincar não é apenas uma forma de diversão, mas também um direito básico para o desenvolvimento integral das crianças.