Este artigo apresenta reflexões acerca dos processos de regulamentação das reuniões comunitárias organizadas e dirigidas
pelos comandos militares das Unidades de PolÃcia Pacificadora (UPP) do Estado do Rio de Janeiro. Foram analisados sÃmbolos,
valores e temas suscitados nesses eventos, para o qual convergem diferentes representantes das esferas pública, privada e
de base local a fim de constituir no cenário cotidiano dessas favelas verdadeiros rituais de “pacificaçãoâ€. Conforme a pesquisa
aponta, existem regularidades e formalidades que buscam conduzir a produção de novos valores morais e também renovar
velhos mecanismos de controle sobre as dinâmicas polÃticas desses espaços. Nesse escopo, a “pacificação†tem revelado mais
permanências do que rupturas no processo de “promoção de cidadania†aos moradores de favelas.