O artigo apresenta, a partir do marco teórico da desconstrução do filósofo Jacques Derrida, uma leitura das relações polÃticas entre os Estados democráticos e seus “inimigosâ€, com a qualificação destes como “roguesâ€. O Estado qualificado como “bandidoâ€, esconde o uso da razão do “mais forteâ€, pois se tornou a designação que habilita estratégias de guerra, invasão, ocupação. Levar a democracia para o resto do mundo se tornou um imperativo, não importa a que custo. O problema é que esta acusação, voltada para Estados que desrespeitam o direito internacional se volta contra seus próprios promotores. A partir disso, surge a necessidade da reelaboração dos conceitos de Estado, de Estado-nação, de soberania nacional e de cidadania.