Pretende-se discorrer sobre a cidade de São José dos Campos de uma perspectiva histórica. A partir do entrelace entre o período sanatorial e o industrial do município é possível pontuar e compreender diversas alterações espaciais que geraram (e ainda geram) segregação socioespacial em nome, principalmente, da saúde pública, porém, no interior discursivo o mote era a modernização do espaço urbano. Dessa forma, através do resgate memorial, tornar vivas as práticas sócio-históricas que inviabilizaram o direito à cidade, mostra-se enquanto um movimento necessário de não repetição das injustiças passadas e, portanto, como sinônimo de resistência.
It is intended to discuss the city of São José dos Campos from a historical perspective, from the interweaving between the sanatorium period and the industrial period of the municipality of José. This article aims to point out the consequences of the idea of modernization for the city over time and, as such, has created gaps in the territorial formation of the city, such as social, economic and, mainly, housing segregation. Thus, it is understood the importance of the memorial rescue as a critical movement about the practices that made the full right to the city unfeasible, above all, as a way of not repeating the injustices committed.