Síndrome mielodisplásica variante hipoplásica: análise estatística no serviço de transplante de medula óssea do Hospital Universitário Walter Cantídio

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Síndrome mielodisplásica variante hipoplásica: análise estatística no serviço de transplante de medula óssea do Hospital Universitário Walter Cantídio

Ano: 2022 | Volume: 62 | Número: 1
Autores: Henrique Girão Martins, Karine Sampaio Nunes Barroso, João Paulo de Vasconcelos Leitão, Beatriz Stela Gomes de Souza Pitombeira Araujo, Fernando Barroso Duarte
Autor Correspondente: Henrique Girão Martins | henriquegiron@gmail.com

Palavras-chave: síndromes mielodisplásicas, neoplasias da medula óssea, transplante de medula óssea

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: Analisar, nos pacientes com síndrome mielodisplásica (SMD) variante hipoplásica do serviço de transplante de medula óssea, a resposta ao transplante e realizar comparação com os dados do banco de dados Latino-Americano de SMD. Metodologia: Estudo analítico, corte transversal e retrospectivo por análise de prontuários, incluídos todos os pacientes com diagnóstico de SMD submetidos a transplante de medula óssea, avaliação do seguimento pós-transplante, sobrevida global e complicações. Comparação com dados do banco de dados da Sociedade Latino-Americana de SMD. Análise estatística pelo programa JAMOVI e MedCalc. Resultados: Um total de 13 pacientes com SMD receberam transplante de medula óssea alogênico, dos quais 6 apresentavam variante hipoplásica, correspondendo a 46,15%. Comparado aos dados do banco de dados latino-americano, essa porcentagem é de apenas 12,75%. Conclusões: Nosso serviço apresentou uma frequência maior de SMD variante hipoplásica que a descrita na literatura médica, que corresponde a apenas 10-15%. Dos 6 pacientes portadores de SMDh, dois evoluíram a óbito, chegando a 33,3% contra os 13,5% do banco de dados Latino-Americano. Os outros pacientes transplantados encontram-se em remissão até o presente momento com taxa de sobrevida global em 2 anos de 83,3%, apresentando bons resultados comparados à literatura mundial.