Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica Brasileira: Reflexões Acerca da Cidadania dos Portadores de Transtornos Mentais

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ISSN: 1982-1816
Editor Chefe: Laert dos Santos Andrade
Início Publicação: 10/06/2006
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica Brasileira: Reflexões Acerca da Cidadania dos Portadores de Transtornos Mentais

Ano: 2012 | Volume: 7 | Número: 20
Autores: Julio Cesar de Almeida Nobre, Amanda de Alvarenga Caldas
Autor Correspondente: Julio Cesar de Almeida Nobre | julio.nobre@foa.org.br

Palavras-chave: Loucura. Reforma psiquiátrica brasileira. Portadores de transtornos mentais. Cidadania.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho pretende promover, através de pesquisa bibliográfica, uma reflexão acerca da cidadania produzida para os portadores de transtornos mentais no Brasil a partir do movimento de reforma psiquiátrica. Para isso, faz-se necessário compreender a loucura em sua dimensão temporal e de que modo, atualmente, esta vem se articulando a toda uma argumentação no âmbito dos direitos humanos e cidadania. Desse modo, nossa reflexão tem início com uma loucura que se produz articulada à exclusão, perpassando pelo momento em que ela se torna objeto de poder-saber da psiquiatria e desembocando na reforma psiquiátrica – tanto no cenário internacional quanto sua propagação na realidade brasileira. Por fim, para que possamos fazer dialogar a questão da loucura com a cidadania, buscamos compreender como os direitos foram produzidos, de que modo transformaram-se em cidadania e de que maneira os loucos foram excluídos dessa dinâmica e reinseridos na sociedade contemporânea.



Resumo Inglês:

The present work aims to promote, through a bibliographic research, a reflection about the citizenship produced to the people with mental disorders in Brazil from the movement of psychiatric reform. For this, it is necessary to understand madness in its temporal dimension and how it has been organized in the context of human rights and citizenship. Thus, our observation begins by madness that produces itself articulated with exclusion, passing by the moment that it becomes object of knowledge of psychiatry and coming into the psychiatry reform - in the international setting as well as in its propagation in the Brazilian reality. Finally, in order to dialogue madness and citizenship we tried to comprehend how the rights were produced, how they became citizenship and how the mad people were excluded from this dynamic and reinserted in the contemporary society.