Este trabalho investigou os elementos imaginários e afetivos do vÃnculo subjetivo profissional-trabalho no atual contexto do campo da Saúde Mental. Valendo-se do referencial teórico da psicossociologia francesa, a análise centrou-se nos sentidos assumidos pelo trabalho, no imaginário organizacional e na experiência de prazer/sofrimento dos profissionais. A investigação extraiu seu material empÃrico de uma pesquisa de campo realizada em um Centro de Atenção Psicossocial do municÃpio do Rio de Janeiro, Brasil. Nesta análise detectaram-se novos sentidos para a assistência embalados por um imaginário de transformação do cuidado, inspirando prazer no trabalho. Por outro lado, os desafios da proposta de transformação, as adversidades no suporte material, a gravidade dos casos e a escassa valorização social do trabalho favorecem uma experiência de sofrimento. Influenciados por esses elementos, o vÃnculo com o trabalho e a própria assistência assentam-se em um frágil equilÃbrio.
This study examined the imaginary and affective elements of subjective professional-work bonding within the current context of the field of mental health. Using the theoretical framework of the French school of psychosociology, the analysis focused on the meanings that work takes on; organizational imaginary; and professionals' experience of pleasure/suffering. The empirical material for the investigation was extracted from a field study carried out in a psychosocial care center in the municipality of Rio de Janeiro, Brazil. This analysis found new meanings for attendance, packaged as an imaginary of transformation of care, thereby inspiring pleasure in the work. On the other hand, the challenges of the transformation proposal, the adversities in material support, the seriousness of the cases and the scarce social value of the work give rise to a distressing experience. Influenced by these elements, the bonding to the work and the attendance itself are seated in a fragile balance.
Este trabajo ha investigado los elementos imaginarios y afectivos del vÃnculo subjetivo profesional-trabajo en el actual contexto del campo de Salud Mental. Valiéndose del referencial teórico de la psico-sociologÃa francesa, el análisis se ha centrado en los sentidos asumidos por el trabajo en el imaginario de organización y en la experiencia de placer/sufrimiento de los profesionales. La investigación extrae su material empÃrico de una pesquisa de campo realizada en un Centro de Atención Psico-social del municipio de Rio de Janeiro. En este análisis se han destacado nuevos sentidos para la asistencia asociados a un imaginario de transformación del cuidado, inspirando placer en el trabajo. Por otro lado, los desafÃos de la propuesta de transformación, las adversidades en el soporte material, la gravedad de los casos y la escasa valoración social del trabajo favorecen una experiencia de sufrimiento. Influenciados por tales elementos, el vÃnculo con el trabajo y la propia asistencia se apoyan en un frágil equilibrio.