Aumentos na temperatura ambiente podem influenciar de forma significativa o processo de germinação de diversas espécies vegetais. Podem interferir diretamente em atividades fisiológicas, bioquímicas entre outras, alterando desta forma a máxima capacidade das sementes em ativar a emergência das plântulas, bem como a formação morfológica das plantas. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi simular em câmaras de crescimento o efeito de diferentes temperaturas na germinação de três cultivares de milho: BRS Assum preto, BRS011 e BRS033 Asa Branca. O experimento foi implantado a partir da utilização dos tratamentos formados por três temperaturas controladas: 20º, 30º e 40ºC. As variáveis analisadas foram percentuais de germinação; índice de velocidade de germinação; tempo médio de germinação; frequência de germinação; altura das plântulas; diâmetro do caule; número de folhas; clorofila A, B e total; massa fresca e seca do caule, folha e raiz. Para a estatística foi aplicado o teste de Tukey a 5%, nas variáveis quando significativas. A faixa de temperatura de 30ºC é a ideal para a germinação e desenvolvimento inicial de mudas de milho. As variedades estudadas não apresentam diferenças significativas para a produção de massa seca, exceto a das raízes, bem como para as variáveis biométricas estudadas. Não há diferenças entre as variedades na produção de clorofilas. A temperatura de 30ºC foi a que apresentou o maior índice de clorofila A e total; massa seca do caule e das folhas, assim como das variáveis biométricas.