Este trabalho decorre da pesquisa Criatividade e Indústrias Criativas, em que é problematizada a noção de criatividade na Indústria Criativa. Nessa área da economia se arrolam atividades diversas cujo traço em comum seria lançarem mão da criatividade como um recurso econômico essencial na formação do preço. Detenho-me aqui em duas áreas: arte e publicidade. Este artigo aborda suas aproximações e distanciamentos, a partir de observação participante em ateliês, conversas com artistas, uma visita à exposição O Consumo Feliz, e a experiência como redatora publicitária. O conceito de contemporâneo em Agamben, a noção de campo criador de Caiafa e estudos sobre processos criativos, de Ostrower, são base para a discussão dos agenciamentos coletivos de enunciação (Deleuze & Guattari) em questão e das subjetividades aí produzidas.