Sobre o estatuto de -nte: evidência de um continuum flexão-derivação para a mudança morfológica do latim ao português

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ISSN: 23596910
Editor Chefe: Leonardo Lennertz Marcotulio
Início Publicação: 28/02/2015
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Sobre o estatuto de -nte: evidência de um continuum flexão-derivação para a mudança morfológica do latim ao português

Ano: 2020 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Carlos Alexandre Gonçalves, João Carlos Tavares da Silva
Autor Correspondente: Carlos Alexandre Gonçalves | carlexandre@bol.com.br

Palavras-chave: Morfologia, Sufixo -nte, Continuum flexão-derivação, Mudança linguística

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, procuramos checar o estatuto morfológico de -nte, observando, através de critérios empíricos que tradicionalmente diferenciam a flexão da derivação, se houve mudança em seu percurso, do latim ao português. Pretendemos, com isso, validar a proposta de continuum flexão-derivação, mostrando que a mudança morfológica constitui importante evidência empírica de que a diferença entre essas duas áreas da morfologia não é discreta. Nesse intuito, fazemos um trajeto dessa unidade morfológica do latim ao português, sem deixar de contemplar o latim vulgar e o português arcaico. Nossos dados são todos de fontes secundárias, pois partimos de análises já feitas sobre a partícula em perspectivas diferentes da nossa.



Resumo Inglês:

In this paper, we try to check the morphological status of -nte, observing, through empirical criteria that traditionally differentiate the inflection of the derivation, if there was a change in its path from Latin to Portuguese. Thus, we intend to validate the proposal of inflection-derivation continuum, showing that the morphological change constitutes important empirical evidence that the difference between these two areas of morphology is not discrete. To this, we make a path of this morphological unit from Latin to Portuguese, while contemplating vulgar Latin and archaic Portuguese. Our data come from secondary sources, because we based on analyzes already done about this particle in perspectives theoretical different from ours.