O artigo apresenta um balanço sumário da teoria sociológica sobre a expansão pentecostal no Brasil. Analisa as obras mais importantes que a conformaram, sua perspectiva modernizadora e destaca as crÃticas que recebeu. Procura mostrar que essa teoria responsabilizou prioritariamente as transformações estruturais da sociedade pelas mudanças nas escolhas religiosas de parte dos migrantes rurais e dos estratos mais pobres da população. Por fim, apresenta a perspectiva da teoria da escolha racional da religião, que, em contraste, foca sua análise na oferta religiosa.