Este pesquisa possui como tema qualidade de vida e solidão de imigrantes brasileiras vivendo em Portugal. Delinea-se com o seguinte objetivo: averiguar em que medida a solidão interfere na qualidade de vida e saúde de mulheres imigrantes brasileiras que vivem em Portugal. Estudo transversal conduzido de julho a setembro de 2016, em Portugal, com 682 imigrantes brasileiras maiores de 18 anos que viviam no país há mais de três meses. Os instrumentos utilizados foram um questionário sociodemográfico, a Escala de Solidão - UCLA e o questionário Medical Outcomes Study 36-item short-form health survey (SF-36). Ao fazer a correlação entre a Escala de qualidade de vida e saúde SF-36 e a Escala de solidão – UCLA, as evidências são de que as imigrantes brasileiras que apresentaram maior qualidade de vida, apresentaram menos solidão. Os resultados evidenciaram que a qualidade de vida e saúde quando estão em bom nível podem ser redutores da solidão. A qualidade de vida e saúde podem ser diminuídas em situações onde a solidão for preponderante.
This research has as theme, quality of life and loneliness of Brazilian women immigrants living in Portugal. It is outlined to ascertain to what extent loneliness interferes with quality of life and health of Brazilian women immigrant living in Portugal. Cross-sectional study conducted from July to September 2016 in Portugal, with 682 Brazilian immigrants over 18 years of age living in the country for more than three months. Tools used were a sociodemographic questionnaire, Loneliness Scale - UCLA and Medical Outcomes Study 36-item short-form health survey (SF-36) questionnaire. When correlating SF-36 Health and Quality of Life Scale and Loneliness Scale - UCLA, evidences point that Brazilian women immigrants who presented higher quality of life presented less loneliness. Results evidenced that quality of life and health, when in good level, can be reducers of loneliness. Quality of life and health can be reduced in situations where loneliness is preponderant. Loneliness in immigrants can interfere with their mental health, which requires vigilance.
