A superação do autoritarismo em José J. Veiga

Literatura e Autoritarismo

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ISSN: 1679-849X
Editor Chefe: Rosani Ketzer Umbach
Início Publicação: 01/03/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes

A superação do autoritarismo em José J. Veiga

Ano: 2020 | Volume: 0 | Número: 35
Autores: G. G. dos Santos, N. M. C. Bellini
Autor Correspondente: G. G. dos Santos | gabrielsantosps50@gmail.com

Palavras-chave: José J. Veiga, Denúncia, Ditadura Militar, Fantástico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

José J. Veiga (1915-1999) foi, conforme atesta grande parte da crítica literária brasileira, um dos maiores e mais importantes escritores do país, de modo que em seu universo ficcional o leitor depara-se com críticas tenazes às mazelas sociais, aliadas a circunstâncias absurdas e insólitas.  Em Sombras de Reis Barbudos de José J. Veiga, subjacente ao singelo enredo, o autor realiza crítica e denúncia tenazes à ditadura militar brasileira, ocorrida entre os anos de 1964 e 1985, por meio do emprego de metáforas e hipérboles habilmente entretecidas em uma obra fantástica. Há articulações relevantes tanto quanto à estruturação do fantástico literário como dos significados alusivos aos abusos da ditadura, denunciados por meio da literatura fantástica.



Resumo Inglês:

José J. Veiga (1915-1999) was, as most of the Brazilian literary criticism attests, one of the largest and most important writers in the country, so that in his fictional universe the reader is faced with tenacious criticisms of social ills, allied absurd and unusual circumstances. In Sombras de Reis Barbudos by José J. Veiga, underlying to the simple plot, the author presents tenacious criticism and denouncement to the Brazilian military dictatorship that occurred between 1964 and 1985 through the use of metaphors and hyperboles skillfully interwoven in a fantastic work. There are relevant articulations as much as the structure of the literary fantastic as one of the allusive meanings to the abuses of the dictatorship, denounced by the fantastic literature.