Os estudos ambientais vêm ganhando muita importância nos dias atuais, sobretudo devido os desastres e catástrofes naturais que parecem ter colocado a discussão deste tema no centro das atenções em todo o mundo. Sabe-se que o modelo antropocêntrico contribuiu muito para o atual estado de crise ecológica, a visão de que o homem é “o ser supremo do planeta” desencadeou comportamentos contrários à ideia de convivência harmônica entre a humanidade e natureza. Nesta linha, os seres da natureza não têm valor intrínseco e são propriedade e domínio do homem. As populações sempre se utilizaram da natureza como uma fonte de recursos, apossando-se deles de forma avassaladora e com a ideia errônea de que são infinitos. Um exemplo clássico são os chamados “países desenvolvidos”: a maioria deles começou a explorar seus recursos naturais sem nenhum planejamento fazendo com que boa parte destes se esgotassem rapidamente. Com o passar do tempo, os resultados desta agressão apareceram, provocando consequências graves e mudando os rumos dos estudos sobre meio ambiente no mundo. Fica cada vez mais evidente a importância de se abordar assuntos com esta temática. É necessário criar políticas corretas de manejo ambiental visando proteger ao máximo a natureza. Isso deve ser discutido constantemente e não somente na hora em que os problemas causam as mutações do clima, dos ecossistemas e de todos os aspectos físicos do planeta. O modelo da ética ecológica vem ganhando muito espaço atualmente, uma vez que é debatida nas mais diversas esferas de pensamento. A ideia de ética ecológica aparece quando se supera a relação de domínio dos recursos naturais e o homem passa a agir como zelador da comunidade da vida, da qual faz parte como membro.
