A indústria do tabaco investe há muito tempo nos adolescentes como seu público pre ferencia 1. Embora essa estratégia de mercado tenha sido sempre negada, decisões judiciais já a confirmaram mediante provas irrefutáveis. Este artigo, em sua primeira parte, reúne expli cações neurobiológicas, fornecidas por pesquisas médicas, da vulnerabilidade dos adolescentes a comportamentos de risco, entre os quais se in clui a iniciação ao tabaco. Em seguida, constata a coincidência das evidências científicas com os apelos explorando a vulnerabilidade dos adoles centes em uma campanha publicitária do ano 2000, exibida pouco antes da proibição legal da publicidade de tabaco. É comentada a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que julgou a cam panha enganosa e abusiva. Na segunda parte, o artigo trata das atuais estratégias de mercado da indústria do tabaco, ainda voltadas aos adoles centes, em que pese a proibição da publicidade. Entre as estratégias se inclui a adição de sabores artificiais ao cigarro, o que foi objeto de Resolu ção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Finaliza analisando o julgamento do Supremo Tribunal Federal a respeito da arguição de inconstitucionalidade daquele provimento.A indústria do tabaco investe há muito tempo nos adolescentes como seu público pre ferencia 1. Embora essa estratégia de mercado tenha sido sempre negada, decisões judiciais já a confirmaram mediante provas irrefutáveis. Este artigo, em sua primeira parte, reúne expli cações neurobiológicas, fornecidas por pesquisas médicas, da vulnerabilidade dos adolescentes a comportamentos de risco, entre os quais se in clui a iniciação ao tabaco. Em seguida, constata a coincidência das evidências científicas com os apelos explorando a vulnerabilidade dos adoles centes em uma campanha publicitária do ano 2000, exibida pouco antes da proibição legal da publicidade de tabaco. É comentada a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que julgou a cam panha enganosa e abusiva. Na segunda parte, o artigo trata das atuais estratégias de mercado da indústria do tabaco, ainda voltadas aos adoles centes, em que pese a proibição da publicidade. Entre as estratégias se inclui a adição de sabores artificiais ao cigarro, o que foi objeto de Resolu ção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Finaliza analisando o julgamento do Supremo Tribunal Federal a respeito da arguição de inconstitucionalidade daquele provimento.A indústria do tabaco investe há muito tempo nos adolescentes como seu público pre ferencia 1. Embora essa estratégia de mercado tenha sido sempre negada, decisões judiciais já a confirmaram mediante provas irrefutáveis. Este artigo, em sua primeira parte, reúne expli cações neurobiológicas, fornecidas por pesquisas médicas, da vulnerabilidade dos adolescentes a comportamentos de risco, entre os quais se in clui a iniciação ao tabaco. Em seguida, constata a coincidência das evidências científicas com os apelos explorando a vulnerabilidade dos adoles centes em uma campanha publicitária do ano 2000, exibida pouco antes da proibição legal da publicidade de tabaco. É comentada a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que julgou a cam panha enganosa e abusiva. Na segunda parte, o artigo trata das atuais estratégias de mercado da indústria do tabaco, ainda voltadas aos adoles centes, em que pese a proibição da publicidade. Entre as estratégias se inclui a adição de sabores artificiais ao cigarro, o que foi objeto de Resolu ção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Finaliza analisando o julgamento do Supremo Tribunal Federal a respeito da arguição de inconstitucionalidade daquele provimento.A indústria do tabaco investe há muito tempo nos adolescentes como seu público pre ferencia 1. Embora essa estratégia de mercado tenha sido sempre negada, decisões judiciais já a confirmaram mediante provas irrefutáveis. Este artigo, em sua primeira parte, reúne expli cações neurobiológicas, fornecidas por pesquisas médicas, da vulnerabilidade dos adolescentes a comportamentos de risco, entre os quais se in clui a iniciação ao tabaco. Em seguida, constata a coincidência das evidências científicas com os apelos explorando a vulnerabilidade dos adoles centes em uma campanha publicitária do ano 2000, exibida pouco antes da proibição legal da publicidade de tabaco. É comentada a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que julgou a cam panha enganosa e abusiva. Na segunda parte, o artigo trata das atuais estratégias de mercado da indústria do tabaco, ainda voltadas aos adoles centes, em que pese a proibição da publicidade. Entre as estratégias se inclui a adição de sabores artificiais ao cigarro, o que foi objeto de Resolu ção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Finaliza analisando o julgamento do Supremo Tribunal Federal a respeito da arguição de inconstitucionalidade daquele provimento.A indústria do tabaco investe há muito tempo nos adolescentes como seu público pre ferencia 1. Embora essa estratégia de mercado tenha sido sempre negada, decisões judiciais já a confirmaram mediante provas irrefutáveis. Este artigo, em sua primeira parte, reúne expli cações neurobiológicas, fornecidas por pesquisas médicas, da vulnerabilidade dos adolescentes a comportamentos de risco, entre os quais se in clui a iniciação ao tabaco. Em seguida, constata a coincidência das evidências científicas com os apelos explorando a vulnerabilidade dos adoles centes em uma campanha publicitária do ano 2000, exibida pouco antes da proibição legal da publicidade de tabaco. É comentada a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que julgou a cam panha enganosa e abusiva. Na segunda parte, o artigo trata das atuais estratégias de mercado da indústria do tabaco, ainda voltadas aos adoles centes, em que pese a proibição da publicidade. Entre as estratégias se inclui a adição de sabores artificiais ao cigarro, o que foi objeto de Resolu ção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Finaliza analisando o julgamento do Supremo Tribunal Federal a respeito da arguição de inconstitucionalidade daquele provimento.
For a long time now, tobacco industry ta rgets primarily at adolescents. Notwithstan ding it has been always denied, such strategy has been confirmed by judi cial decisions in ba sis of irrefutable evidences.This article, in a first part, gathers neurobiological explanations from medical researches about risk behavior adoles cent's vulnerability,including tobacco use.Subse quently, is verified the coincidence between the scientific evidences and the appeals directed to teenagers' vulnerability exploitation broadcasted in a publicity campaign in the year 2000, shortly before the Brazilian legal prohibition of tobacco advertising. ln itssecond part, the article explains the tobacco industry current strategies,still tar geting teenagers, despite the tobacco advertising ban. Among those strategies are cigarettes with candy flavorings, which was subject of a resolu tion issued by the Brazilian health surveillance agency. Finally, the article comments the Brazi- lian Supreme Court decision on the claim of un-
ronstitutionality of that resolution.