A inclusão de alunos com deficiência no contexto escolar, nunca foi tão discutido como nestes últimos anos. Em um contexto tomado por diferentes tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), alternativas são demonstradas como estratégias que convidam o aluno com autismo a partilhar novas experiências através do contato e proximidade do uso do computador e software educativo. De cunho qualitativo e embasado como estudo investigatório com exploração, este por sua vez, buscou analisar a aplicabilidade do software GCompris como estratégia diferenciada no processo de linguagem e raciocínio lógico matemático dos discentes com transtorno do espectro autista. Os sujeitos avaliados foram dois discentes, ambos do sexo masculino, com 12 e 13 anos respectivamente. E fazem o 5º ano do ensino fundamental. A metodologia utilizada foi por meio da manipulação do software e desafios criados pelos jogos educativos: sudoku e quebra-cabeças. Através de observações nos encontros, e mínimo de intervenções, observou-se que o programa é promissor como uma tecnologia assistiva, uma vez que este não apenas conquistou o aluno a partilhar de seus potenciais, mas ilustrou como uma ferramenta auxiliadora no desenvolvimento cognitivo. Aprimorando habilidades: comunicativas, dedutivas e motoras.