A TERRITORIALIZAÇÃO DO CAPITAL E AS RELAÇÕES CAMPONESAS DE PRODUÇÃO

Campo-território

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ISSN: 18096271
Editor Chefe: João Cleps Junior
Início Publicação: 31/01/2006
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

A TERRITORIALIZAÇÃO DO CAPITAL E AS RELAÇÕES CAMPONESAS DE PRODUÇÃO

Ano: 2007 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: Régis Ricci dos Santos
Autor Correspondente: Régis Ricci dos Santos | regis.ricci@bol.com.br

Palavras-chave: agricultura, capital, concentração fundiária, expropriação camponesa, movimentos sociais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Condicionantes políticos e históricos engendram a ocupação e posse da terra
por grupos oligárquicos e a emergência dos movimentos sociais de luta pela terra no
Brasil. Verifica-se o monopólio da terra pelo capitalista, expulsando e/ou subordinando
o camponês aos interesses do capital. Quanto mais se expande o capital, ampliam-se as
demandas pela obtenção de capital, aumentando a subordinação e, conseqüentemente, a
expropriação camponesa. Como resultado, a concentração fundiária e de renda
caracterizam a questão agrária no Brasil. Desterritorializa-se a agricultura familiar,
frente às demandas do capital, com vistas à produção orientada pela agroindústria e/ou
passível de ser exportada. Os incentivos governamentais que impulsionaram a
modernização da agricultura brasileira são relativamente recentes e privilegiaram os
latifundiários. Na medida em que se intensifica a modernização capitalista, vem sendo
consolidada, no meio rural brasileiro, uma situação de exclusão social, fundamentada na
grande propriedade de terras, seja pela expropriação e assalariamento do camponês, seja
pela favelização na periferia dos centros urbanos.



Resumo Inglês:

Political rules and descriptions produces the occupation and ownership of the
land for oligarchical groups and the emergency of the social movements of fight for the
land in Brazil. The monopoly of the land for the capitalist verifies itself, banishing
and/or subordinating the peasant to the interests of the capital. The more if it expands
the capital, extend the demands for the capital attainment, increasing the subordination
and, consequently, the peasant expropriation. As result, the agrarian concentration and
of income characterizes the agrarian question in Brazil. The exit of the territory it
familiar agriculture, front to the demands of the capital, with sights to the production
guided for the agrobusinesses and/or susceptible of being exported. The governmental
incentives that had stimulated the modernization of Brazilian agriculture are relatively
recent and had privileged the large estate owners. In the measure where if it intensifies
the capitalist modernization, it comes being consolidated, in the Brazilian agricultural
way, a situation of social exclusion, based on the great land property, either for the expropriation and wage-earner it peasant, either for the slum quarter in the periphery
them urban centers.