Foram utilizados 14 cães, 7 machos e 7 fêmeas, provenientes do Biotério Central da UFSM, objetivando-se
utilizar a toracoscopia para avaliar comparativamente a presença e a possibilidade de liberação de
aderências pós-toracotomia e pós-CTVA (Cirurgia Torácica VÃdeo-Assistida). Todos os animais foram
submetidos à toracotomia TI e após, estes foram divididos em 2 grupos. No grupo X, a visibilização, a
liberação das aderências e a CTVA foram realizadas entre 3 e 5 dias (B1) e entre 9 e 11 dias (B3) de pósoperatório,
e no grupo Y, os procedimentos foram realizados entre 6 e 8 dias após a toracotomia (B2). Foi
colhido sangue para dosagem de CK (creatina quinase) em diferentes tempos para avaliar a intensidade de
trauma tecidual. As aderências localizaram-se nos locais das incisões de CTVA e de toracotomia,
apresentando extensão menor após CTVA, devido a menor extensão de dano tecidual. Foi possÃvel realizar
a liberação de aderências por toracoscopia em até cinco dias de pós-operatório utilizando dois portais. Nas
condições em que este trabalho foi realizado, conclui-se que a toracoscopia mostra-se eficiente para
diagnosticar aderências provenientes de toracotomia e de CTVA e podem-se liberar as aderências até cinco
dias de pós-operatório. A alta incidência de aderências para os procedimentos testados predispõe a sérios
riscos cirúrgicos e requer cuidados especiais em futuras re-intervenções, Este estudo foi aprovado pela
comissão de ética da UFSM (012/2005). Todos os animais foram adotados.
Fourteen adult mongrel dogs were used, 7 males and 7 females, proceeding from the Federal University of
Santa Maria, aiming to study thoracoscopy to evaluate comparatively the presence and attempt to liberate
post thoracotomy adhesions (TI) and post video-assisted thoracic surgery (VATS). The animals were divided
in 2 groups. In the X group, the visibilization and attempt of liberate adhesions after VATS were carried
through from 3 to 5 days (B1) and from 9 to 11 days (B3) after thoracotomy. In group Y, the procedures were
carried through from 6 to 8 days post thoracotomy (B2). Blood samples for CK screening were taken before
TI (A0), after the end of the surgical procedure (A1), and in the next 2 days (A2 and A3). The adhesions
enclose the location of VATS and thoracotomy incisions, and their extension is smaller after VATS, due to
smaller tissue damage extension. It is possible to liberate the adhesions by thoracoscopy in up to 5 days
from surgical procedure, using two work ports. The increase of the CK seric levels is proportional to the
tissue damage. In conclusion, thoracoscopy can be used to diagnose thoracotomy and VATS adhesions,
and liberate the adhesion in up to 5 days after the surgical procedure. High incidence of adhesions in this
study may lead to serious surgical risks and requires special care in future reinterventions. The ethic
commission from UFSM approved this study UFSM (012/2005). All animals were adopted.