Os discursos dos governos refundadores (Venezuela, Bolívia e Equador) são analisados para mostrar como eles articulam tradição e originalidade, remetendo no ato de “refundar” antigas e novas tradições. Investiga-se também como essas tradições originais ou originalidades tornadas tradições se articulam com a noção de democracia que atravessa os processos de refundação. Para abordar o tema, propõe-se uma abordagem teórica eclética, que procura reunir algumas correntes teóricas de distintos campos das ciências humanas, preocupadas com o papel da criatividade social, das ideias e da cultura.