A intenção deste artigo consiste em demonstrar sinteticamente em que sentido a obra de Mário de Andrade, empreendida nos anos 1920, está comprometida com um tipo de análise da realidade social que se pauta na tensão entre a modernidade e as tradições brasileiras. Dessa maneira, o autor demonstra que a ambiguidade é o produto de um modo de equacionar os pressupostos da modernização nacional.