Trajetórias e vivências cotidianas em um bairro periférico: aproximações a partir de um estudo etnográfico

Ponto Urbe

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ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

Trajetórias e vivências cotidianas em um bairro periférico: aproximações a partir de um estudo etnográfico

Ano: 2015 | Volume: 2 | Número: 17
Autores: Izabel A. Guzzon, Camila S. Antunes, Alexandre M. Matiello
Autor Correspondente: Izabel A. Guzzon, Camila S. Antunes, Alexandre M. Matiello | pontourbe@usp.br

Palavras-chave: Periferia, Etnografia Urbana, Trajetórias de vida, Chapecó, Bairro Bom Pastor

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo é resultado de uma pesquisa etnográfica realizada na Vila Betinho, bairro Bom Pastor, na cidade de Chapecó/SC. Pesa para a escolha deste local como foco do estudo o estereótipo difundido na mídia a respeito do contexto de violência no local e sua visível condição de precariedade social. Partindo de relatos de seus moradores obtidos por meio de entrevistas, dá-se ênfase às suas experiências, costumes, usos e percepções em relação ao espaço em que vivem e à cidade. A partir da análise dos dados de campo, foram estabelecidas categorias para melhor ilustrar o bairro, como as trajetórias de vida, as condições fundiárias e de moradia, os limites e fronteiras territoriais e aspectos do cotidiano. Damos destaque a alguns aspectos observados como a mobilidade dos moradores entre as periferias da cidade, a dinâmica do assentamento, a falta de segurança jurídica como empecilho para a melhoria da qualidade de vida, a utilização de mecanismos simbólicos para resolução de conflitos territoriais e as estratégias de superação do contexto de criminalidade e pobreza do bairro.



Resumo Inglês:

Este artigo é resultado de uma pesquisa etnográfica realizada na Vila Betinho, bairro Bom Pastor, na cidade de Chapecó/SC. Pesa para a escolha deste local como foco do estudo o estereótipo difundido na mídia a respeito do contexto de violência no local e sua visível condição de precariedade social. Partindo de relatos de seus moradores obtidos por meio de entrevistas, dá-se ênfase às suas experiências, costumes, usos e percepções em relação ao espaço em que vivem e à cidade. A partir da análise dos dados de campo, foram estabelecidas categorias para melhor ilustrar o bairro, como as trajetórias de vida, as condições fundiárias e de moradia, os limites e fronteiras territoriais e aspectos do cotidiano. Damos destaque a alguns aspectos observados como a mobilidade dos moradores entre as periferias da cidade, a dinâmica do assentamento, a falta de segurança jurídica como empecilho para a melhoria da qualidade de vida, a utilização de mecanismos simbólicos para resolução de conflitos territoriais e as estratégias de superação do contexto de criminalidade e pobreza do bairro.