TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-ESPACIAIS E A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL NO BRASIL: O CASO DAS HIDRELÉTRICAS

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ISSN: 16786343
Editor Chefe: Paulo Cezar Mendes
Início Publicação: 30/09/2000
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Geografia

TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-ESPACIAIS E A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL NO BRASIL: O CASO DAS HIDRELÉTRICAS

Ano: 2007 | Volume: 8 | Número: 23
Autores: Edima Aranha Silva
Autor Correspondente: Edima Aranha Silva | earanha@ceul.ufms.br

Palavras-chave: espaço, território, impactos sócio-ambientais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O texto aborda as transformações sócio-espaciais e a problemática ambiental no Brasil, na
perspectiva dos grandes empreendimentos hidrelétricos. Empregam-se os conceitos de espaço
e território para compreender o processo de desterritorialização decorrente dos severos
impactos sócio-ambientais promovidos nos entornos das usinas hidrelétricas. As
transformações se dão tanto nos aspectos ambientais – fauna, flora, recursos minerais – como
nas instâncias sócio-culturais e econômicas das comunidades ribeirinhas e adjacências, as
quais têm suas vidas/vivência severamente alteradas. A condição subalterna desses grupos de
indivíduos os torna mais vulneráveis e passíveis de sofrerem o desenraizamento cultural e a
desterritorialização; a mobilidade no e pelo espaço ocorre com mais fluidez. Por outro lado, o
capital busca novos territórios; ele se (re)territorializa e se revela numa multiterritorialdiade.



Resumo Inglês:

The text deals about the socio-spatial transformations and the problems about the Brazilian
environment, in the big hydroelectric undertaking. It is used the concept of space and territory in
order to comprehend the expatriating due to the severe socio-environmental impacts promoted
around the hydroelectric power stations. The transformations are about the environmental
aspects – fauna, flora, and mineral source – as much as the socio-cultural and economics
instances of the “ribeirinha” communities and adjacencies, that have their lives disturbed
severely. These groups’ subaltern condition makes them more vulnerable and liable to suffer
the cultural disestablishment and the expatriating; the mobility in the space happens more
fluidly. On the other hand, the capital looks for new territories; it returns to its territory instead
and reveals itself in a several territory.