O artigo relata os resultados de uma pesquisa que identifica o papel das trocas não balanceadas nas transições nos arranjos de vida da população idosa de dez municÃpios no Rio Grande do Sul. Os dados
são oriundos de duas pesquisas, as quais foram um conjunto de dados longitudinais,usados para estimar modelos de risco que medem os arranjos de vida caracterÃsticas demográficas, estrutura da famÃlia e trocas sociais na primeira pesquisa (1995). Especificamente, foram usados modelos de risco para identificar transições dentro da famÃlia e mortalidade dos idosos entre os anos das duas pesquisas. Os resultados indicam que relações sociais com trocas não balanceadas são parte integral do processo de transição nos arranjos de vida.