Transviar Saúde(s) ou direito à autodefinição na (e para além da) saúde

Cadernos de Gênero e Diversidade

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ISSN: 25256904
Editor Chefe: Felipe Bruno Martins Fernandes
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Transviar Saúde(s) ou direito à autodefinição na (e para além da) saúde

Ano: 2022 | Volume: 8 | Número: 2
Autores: D. C. Mesquita, E. A. Oliveira
Autor Correspondente: D. C. Mesquita | daniellacmesquitaf@hotmail.com

Palavras-chave: Saúde, Transexualidades, Antropologia, Movimento Social, Mato Grosso do Sul

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo busca compreender o modo como pessoas travestis e transexuais, na busca de seus sentidos de saúde, tensionam e questionam os dispositivos transexualizadores. Foi assim que, por meio de uma pesquisa de campo de viés cartográfico, realizada junto a um Ambulatório Transexualizador localizado em Campo Grande (MS) e a uma reunião entre o Fórum LGBT/MS e a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), pudemos pensar tanto os mecanismos que restringem acessos, direitos e reconhecimento quanto as estratégias dos sujeitos trans para seu questionamento e subversão. Assim, a partir das observações e diálogos estabelecidos, foi possível perceber como as experiências trans, a partir do ponto de vista do saber-poder biomédico, ainda estão inseridas numa inteligibilidade cisgênera, binária e heteropatriarcal. Apesar disso, a resistência de sujeitos e coletivos trans é reveladora de que tal dispositivo está longe de ter a última palavra sobre seus corpos, suas vidas e sua saúde.