Um estudo da Teoria da Argumentação: da Retórica Aristotélica à Teoria dos Blocos Semânticos

Diálogo das Letras

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ISSN: 2316-1795
Editor Chefe: José Cezinaldo Rocha Bessa
Início Publicação: 09/02/2012
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

Um estudo da Teoria da Argumentação: da Retórica Aristotélica à Teoria dos Blocos Semânticos

Ano: 2013 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: G. C. A. Sena, M. F. Figueiredo
Autor Correspondente: G. C. A. Sena | dialogodasletras@gmail.com

Palavras-chave: Argumentação, Retórica aristotélica, Teoria da Argumentação na Língua

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como objetivo desenvolver um estudo teórico sobre a Teoria da Argumentação, iniciando pela Retórica aristotélica, perpassando pelo advento da Nova Retórica com Perelman & Olbrechts-Tyteca, até chegar à Teoria da Argumentação na Língua, proposta por Ducrot e colaboradores. Para atingir nosso propósito, realizamos uma pesquisa bibliográfica, apoiada nos estudos realizados por teóricos que discutem sobre a Retórica e a Nova Retórica, como Reboul (2004) e Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005), e a Teoria da Argumentação na Língua, como Ducrot (1987). A partir dos estudos aqui apresentados, verificamos que a argumentação tem sido estudada por vários pesquisadores e de diversas áreas do conhecimento, inclusive da Linguística. Ainda observamos que, segundo Ducrot e colaboradores, a argumentação está inscrita na própria língua e passa a ser concebida como uma atividade estruturante de qualquer discurso. Enfim, a argumentação tem sido objeto de estudo desde a antiga Grécia até os dias atuais.



Resumo Inglês:

This article intends to present a study on the Theory of Argumentation starting from Aristotelian Rhetoric, passing by the advent of the New Rhetoric by Perelman & Olbrechts-Tyteca, to come to the Argumentation Theory in language, proposed by Ducrot et al. To achieve this goal, we have carried out a literature review based on studies by theorists who argue about the Rhetoric and the New Rhetoric, such as Reboul (2004) and Perelman and Olbrechts-Tyteca (2005), and the Argumentation Theory in language, such as Ducrot (1987). By the studies presented in this article we concluded that the argumentation has been studied by many researchers on various areas of knowledge, including linguistics. We have also observed that, according to Ducrot et al., the argumentation is engraved in the language itself and can be conceived as a structuring activity of any speech. In sum, the argumentation has been studied since ancient Greece to the present day.