Nesse artigo dialoga-se sobre a importância da Lei 10.639/2003. Embora o tema já foi por diversas vezes debatido, não significa afirmar que existe uma consciência unânime sobre a sua grande contribuição para a negação do racismo. Durante décadas a Constituição Cidadã tem a afirmação de que todos nós somos iguais perante a lei. Sim, somos, mas não com as mesmas oportunidades. O discurso da igualdade só foi derrubado quando conseguimos entender a luta do Movimento Negro Unificado por uma história onde a população afro-brasileira possa ser protagonista de sua própria trajetória e onde a legislação possa defender formas de atuar num contexto antirracista. A História africana e afro-brasileira a partir de um ponto de vista que ultrapasse o etnocentrismo branco europeu.