Uma investigação acerca da possibilidade de agência em sistemas artificiais

Kairós

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ISSN: 2357-9420/1807-5096
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 20/01/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Uma investigação acerca da possibilidade de agência em sistemas artificiais

Ano: 2024 | Volume: 20 | Número: 1
Autores: C. C. Silva
Autor Correspondente: C. C. Silva | camilamingroni1993@gmail.com

Palavras-chave: Sistemas artificias, agência, intencionalidade, autonomia, agentes artificiais.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem por objetivo investigar, no contexto das tecnologias informacionais emergentes, a possibilidade de sistemas artificiais serem inseridos na categoria de agentes. Para realizar o objetivo proposto explicitaremos as condições que permitem classificar um sistema artificial enquanto agente, apresentando assim, uma análise acerca do conceito de agência tanto em teorias da ação consideradas como padrão, que têm como ponto comum a noção de ação intencional, como em teorias alternativas da agência, que não pressupõe, necessariamente, funções cognitivas de segunda ordem. Em um segundo momento investigaremos a noção de autonomia, na medida em que esta é uma característica fundamental da atribuição não trivial de agência. Por fim, procuraremos mostrar que sistemas artificiais que forem capazes de ir além de sua programação inicial, na medida em que aprendem com a própria experiência e altera o rumo de sua ação como resultado de tal aprendizagem, podem ser inseridos na categoria da agentes autônomos dentro de condições e contextos específicos.



Resumo Inglês:

The aim of this article is to investigate, in the context of emerging information technologies, the possibility of including artificial systems in the category of agents. In order to achieve this goal, we will explain the conditions that allow an artificial system to be classified as an agent, and thus present an analysis of the concept of agency both in standard theories of action, which have the notion of intentional action as their common point, and in alternative theories of agency, which do not necessarily presuppose second-order cognitive functions. Secondly, we will examine the notion of autonomy, insofar as this is a fundamental feature of the non-trivial attribution of agency. Finally, we will try to show that artificial systems that are capable of going beyond their initial programming, in the sense that they learn from their own experience and change their course of action as a result of that learning, can be included in the category of autonomous agents under certain conditions and contexts.