Este ensaio pretende uma leitura da vida como jogo proposta por Georges Bataille em
face aos romances marginais contemporâneos Cidade de Deus de Paulo Lins e Capão Pecado
de Ferréz. Do “Homo Ludens†ao “Homo Sacer†mostraremos como a violência exposta nestes
romances propõem a formação de uma nova economia reforçando os laços com a soberania e
aprofundando ainda mais a zona de indistinção entre carrasco e vÃtima, sem esboçar nenhuma
fresta para a redenção.
This paper attempts to confront Georges Bataille’s reading of life as a game with the
contemporary “marginal†novels Cidade de Deus (Paulo Lins) and Capão Pecado (Ferréz).
From the “Homo Ludens†to the “Homo sacerâ€, it pretends to show that the violence exposed in
these novels reveal the formation of a new economy, one which reinforces its bonds with
sovereignty and deepens even more the zone of in-distinction between executioner and victim,
leaving not a single space for redemption.