Vampiros: algumas faces do monstro em narrativas brasileiras

Anuário De Literatura

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Pós-Graduação em Literatura - Centro de Comunicação e Expressão - Campus Universitário - Trindade - Florianópolis
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ISSN: 21757917
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 30/11/1993
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Vampiros: algumas faces do monstro em narrativas brasileiras

Ano: 2011 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: Mauricio Menon
Autor Correspondente: Anuário de Literatura | revistadapos@yahoo.com.br

Palavras-chave: vampiro, representação, literatura brasileira

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O vampiro, ao que tudo indica, configura-se como um ser atemporal, seja ocupando
as crenças de determinadas sociedades, seja apresentando-se como personagem na literatura,
na TV, no cinema, nos quadrinhos, nos jogos etc. Da sua concepção arcaica até as modernas
figurações, ele sofreu (e ainda sofre) inúmeras metamorfoses; cada cultura apresenta-o sob
formatos diferentes, afirmando ou negando valores de épocas distintas, reinterpretando o mito
de diversas formas. Neste trabalho, analisam-se algumas incursões do vampiro pela literatura
brasileira, mais precisamente entre 1849 (ano da publicação de Otávio e Branca ou a
Maldição Materna – de João Cardoso de Menezes e Souza) e 1908 (ano da publicação de
Esfinge – de Coelho Neto). Procura-se, com isso, evidenciar quais foram as faces que a
literatura brasileira emprestou a esse mito e perceber se a sua presença em território nacional,
de meados do século XIX ao alvorecer do século XX, firmou-se ou se apenas constituiu algo
passageiro.