Velhice e envelhecimento humano: concepções de pré-escolares do município de Tapejara - RS

Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano

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Site: http://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/index
Telefone: (54) 30168380
ISSN: 16797930
Editor Chefe: Adriano Pasqualotti
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Velhice e envelhecimento humano: concepções de pré-escolares do município de Tapejara - RS

Ano: 2006 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: C. Mazutti, H. M. Scortegagna
Autor Correspondente: C. Mazutti | cris.mazutti@ig.com.br

Palavras-chave: velhice, pré-escolar, educação infantil

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivando conhecer as concepções de pré-escolares acerca do envelhecimento humano e identificar mitos e estereótipos relacionados à velhice, realizou-se um estudo exploratório descritivo de abordagem qualitativa numa escola municipal de Tapejara/RS. Os dados foram coletados por meio de oficinas no período de agosto a setembro/2005 e o que emergiu das falas dos escolares foi categorizado utilizando-se a análise temática segundo Minayo (1998). Extraíram-se duas categorias: concepção das crianças acerca do envelhecimento humano e mitos e estereótipos acerca do envelhecimento e velhice. A primeira categoria subdividiu-se em três subcategorias: experiência de vida; vivência e trabalho; convivência e conflito; a segunda, em proximidade com a finitude humana e perdas relacionadas ao processo de envelhecimento. As crianças expressaram nas falas que a concepção relacionada ao envelhecimento e velhice é construída gradativamente, pois se faz no decorrer do seu desenvolvimento e formação como pessoa, de acordo com as relações sociais estabelecidas com o meio em que estão inseridas. Percebem doenças e limitações como constitutivas desse processo, mas têm prazer no cultivo do convívio com o idoso que conhecem, mostrando que as relações intergeracionais são significativas na construção da concepção do envelhecimento e da velhice. Portanto, a escola pode oportunizar essa reflexão e o encontro intergeracional, pois entender que uma integração baseada na solidariedade e educar nesse sentido, oportunizando uma reflexão da vida e do seu curso natural, são formas de contribuir para uma qualidade de vida em todas as etapas, inclusive a velhice.