Violência: paradoxos, perplexidades e reflexos no cotidiano escolar

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ISSN: 1807-5726
Editor Chefe: Antonio P. P. Cyrino
Início Publicação: 31/07/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Violência: paradoxos, perplexidades e reflexos no cotidiano escolar

Ano: 1999 | Volume: 3 | Número: 5
Autores: A. M. L. Loureiro
Autor Correspondente: A. M. L. Loureiro | A.M.L.Loureiro@gmail.com

Palavras-chave: violência; imaginário; cotidiano escolar.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Um "quadro de análise", construído com as teorias do imaginário, da complexidade e da culturanálise de grupos, para a interpretação do fenômeno da violência, é a base dos apontamentos aqui registrados. São reflexões sobre o caráter paradoxal do fenômeno, apoiadas na parte teórica de pesquisa sobre as representações - imagens e símbolos - da violência nas escolas, ampliadas com as constatações empíricas da perplexidade e despreparo dos educadores para "negociar" com ele. Relaciona violência com a ausência de "alteridade", a presença de "etnocentrismos" e o "colonialismo cognitivo" na escola e nos processos educativos.



Resumo Inglês:

The cornerstone of the thoughts recorded in this article is an "analysis framework", hinged on the theories of the imaginary, of complexity and of the cultural analysis of groups, for interpreting the phenomenon of violence. The said thoughts constitute a reflection on the paradoxical nature of the phenomenon, and rely on the theoretical part of research on the representation — images and symbols — of violence in schools, further expanded with empirical findings concerning the perplexity and unpreparedness of educators to "negotiate" with it. The article relates violence to the absence of otherness, the presence of "ethnocentrism", and "cognitive colonialism" in schools and within educational processes.



Resumo Espanhol:

Un "cuadro de análisis" construido con las teorías del imaginario, de la complejidad y del análisis cultural de grupos para la interpretación del fenómeno de la violencia, constituye la base de las anotaciones aquí registradas. Son reflexiones sobre el carácter paradójico del fenómeno, apoyadas en la parte teórica de la pesquisa sobre las representaciones - imágenes y símbolos - de la violencia en las escuelas, ampliadas con las constataciones empíricas de la perplejidad e incompetencia de los educadores para "negociar" con él. Relaciona la violencia con la ausencia de "alteridad", la presencia de "etnocentrismos" y el "colonialismo cognitivo" en la escuela y en los procesos educativos.