Buscamos aqui contrapor o marxismo de Edward Thompson ao marxismo de Adam Przeworski, igualmente crÃticos do estruturalismo marxista, partindo do problema colocado pelo surgimento do movimento zapatista nos anos 90 como objeto de análise e ponto de partida para a discussão sobre a formação das classes sociais, a lógica da ação coletiva e a consciência de classe. Nosso objetivo portanto não é a análise do movimento zapatista em si, mas o debate entre possÃveis ferramentas teórico-metodológicas capazes de responder o problema dos microfundamentos explicativos da ação polÃtica, sem limitar o universo das lutas sociais à simples determinação automática de classe das ações polÃticas.